O longa estrelado por Demi Moore e Margaret Qualley chega aos cinemas nesta quinta com distribuição da Imagem Filmes e MUBI.
A SUBSTÂNCIA, longa dirigido por Coralie Fargeat e estrelado por Demi Moore e Margaret Qualley, chega aos cinemas brasileiros em 19 de setembro. Com distribuição da Imagem Filmes em parceria com a MUBI, o filme mescla terror e crítica social, explorando a obsessão doentia da indústria de Hollywood pela juventude e beleza
A trama segue Elisabeth Sparkle (Demi Moore), uma atriz em decadência que, em busca de juventude eterna, se submete ao uso de uma substância aparentemente milagrosa que promete criar uma nova e melhorada versão de si mesma. É a partir de então que surge Sue (Margaret Qualley), trazendo consigo consequências inimagináveis que se manifestam de forma grotesca, à medida que as personagens embarcam em uma espiral de insanidade e destruição. A seguir, confira 5 motivos para assistir A SUBSTÂNCIA nos cinemas:
1 - Autoria e protagonismo feminino. Após o sucesso de seu longa "Revenge" (2017), a diretora e roteirista francesa Coralie Fargeat se consolidou como uma diretora visionária nos gêneros de terror e thriller. Nesta sua nova criação, a cineasta traz sua habilidade única de misturar violência, suspense psicológico e horror corporal aliados a uma estética visual impactante. As estrelas Demi Moore e Margaret Qualley são as co-protagonistas do filme, sendo duas metades de um todo, e cada qual trazendo à tona aspectos essenciais à narrativa, entregando performances de tirar o fôlego que prometem impactar os espectadores.
2 - Retorno de Demi Moore aos cinemas. O filme marca o retorno triunfal de Demi Moore como protagonista nas telonas, que desde a década de 80 já atuou em grandes produções como “Ghost - Do outro lado da Vida” e “G.I. Jane”, e retorna agora com uma performance explosiva, que de acordo com a Revista Vogue é “Sem dúvida, a melhor performance da carreira de Demi Moore”. Moore já provou ser uma das maiores artistas de sucesso da indústria cinematográfica, inclusive estabelecendo um recorde em 1995 quando se tornou a atriz mais bem paga de Hollywood, uma prova de seu sucesso e apelo de bilheterias. Além disso, A Substância é o primeiro filme de terror da longa carreira da atriz.
3 - Temáticas necessárias e pouco exploradas. O filme explora temas como controle, manipulação e as dinâmicas de poder de gênero, inserindo-se em uma narrativa relevante e pouco explorada no cinema. É um comentário provocativo sobre as influências invisíveis que moldam nossa realidade e atingem, em especial, as mulheres. Segundo a diretora, o filme é “Sobre como os corpos das mulheres são examinados, fantasiados e criticados em espaços públicos. Sobre o quanto, como mulheres, somos levadas a acreditar que não temos escolha a não ser sermos perfeitas para sermos valorizadas na sociedade”. Na 77ª edição do Festival de Cannes, o longa foi ovacionado por 11 minutos e concedeu ao filme o prêmio de melhor roteiro, além de marcar a primeira participação de Demi Moore no festival.
4 - Atmosfera visual e sonora impressionantes. Além de trazer um enredo complexo e subversivo, o filme também é visualmente excepcional, contando com uma paleta de cores e direção de arte impecáveis, que enfatizam o ambiente opressivo do filme, bem como o aspecto artificial e plástico da indústria de Hollywood. Além disso, a trilha sonora aliada ao design de som envolvente e bizarro elevam o clima de tensão e potencializam a experiência cinematográfica, criando assim uma atmosfera totalmente imersiva. O filme também traz em seu visual referências a grandes clássicos do cinema como “O Iluminado” (1981), “Videodrome” (1983), 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968) e “Cidade dos Sonhos” (2001).
5 - Mistura de gêneros cinematográficos. O longa é um híbrido de ficção científica, horror e drama psicológico, oferecendo um respiro de criatividade e ousadia às produções contemporâneas. Essa fusão de gêneros proporciona uma experiência imprevisível, fazendo com que o público sinta os nervos à flor da pele. Embora o filme utilize elementos de horror corporal, ele evita o tradicional enfoque exploratório do corpo feminino dentro deste subgênero. Em vez de manter o status quo e perpetuar a objetificação feminina nos cinemas, o longa critica o culto à juventude de Hollywood, refletindo a misoginia da indústria do entretenimento, especialmente na maneira como corpos femininos são fetichizados e então descartados à medida que envelhecem.
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