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ANA HIKARI E TELMA SHIRAISHI REFLETEM SOBRE ANCESTRALIDADE, REPRESENTATIVIDADE E OS DESAFIOS DE SUAS ESCOLHAS PROFISSIONAIS

MULHERES ASIÁTICAS continua a explorar histórias de mulheres nipo-brasileiras em seu quinto episódio, que foi ao ar na quinta-feira, 29 de agosto, às 23h no canal E! Entertainment. A atriz e apresentadora Jacqueline Sato recebe duas convidadas que exemplificam o poder da representatividade e da ancestralidade: a atriz Ana Hikari e a chef de cozinha Telma Shiraishi.

 


Jacqueline Sato entre a chef Telma Shiraishi e a atriz Ana Hikari em 'Mulheres Asiáticas'  (Crédito: E! Entertainment/ Divulgação)
Jacqueline Sato entre a chef Telma Shiraishi e a atriz Ana Hikari em 'Mulheres Asiáticas' (Crédito: E! Entertainment/ Divulgação)

Em um bate-papo que combina leveza e profundidade, Ana e Telma compartilham suas jornadas pessoais e profissionais, enquanto experimentam a inversão de papéis, trazendo à tona as conexões entre suas respectivas artes. A série, que se distingue pelo pioneirismo e pelo respeito à diversidade, continua a destacar mulheres que romperam barreiras e desafiaram estereótipos, celebrando o protagonismo das nipo-brasileiras em diversas esferas da sociedade.

 

Ana Hikari, uma das vozes mais proeminentes de sua geração na TV brasileira, reflete sobre a importância de ter figuras inspiradoras ao longo de sua carreira. Ela relembra um momento crucial de sua trajetória, quando encontrou força ao ver Jacqueline Sato na tela durante uma entrevista do elenco da novela Sol Nascente (TV Globo, 2016). “Não tem muitos momentos em que você olha e diz ‘é isso!’ e vai até o fim. A gente oscila. Nesses altos e baixos, teve um momento de muita baixa. Em uma dessas baixas, eu estava muito desesperançosa, liguei a TV e vi uma entrevista com o elenco de Sol Nascente. Lá estava a Jacqueline, e eu só pensava: um dia eu quero que seja eu ali”, compartilha Ana, destacando como a representatividade pode ser um farol em momentos de incerteza.

 

Por sua vez, Telma Shiraishi, embaixadora da culinária japonesa no Brasil e chef à frente do renomado restaurante Aizomê em São Paulo, compartilha como suas experiências em medicina e moda ajudaram a moldar seu olhar único para a gastronomia que une tradições japonesas com influências e ingredientes brasileiros, criando uma cozinha aclamada tanto no Brasil quanto no Japão. Contudo, o caminho até esse reconhecimento não foi isento de desafios. Telma relembra um episódio marcante em que, após um cliente expressar o desejo de parabenizar "o" chef, ficou surpreso ao vê-la. "Quando me apresentei, ele disse: 'Eu queria cumprimentar o chef. Eu aparecia e ele dizia ‘não, eu quero conversar com o chef, no caso, um homem’,” relembra Telma, destacando os preconceitos que ainda enfrenta em sua profissão.

 

Este episódio de MULHERES ASIÁTICAS também mergulha em questões sobre a representatividade das mulheres amarelas na sociedade brasileira, oferecendo uma reflexão sobre como as convidadas, por meio das suas artes, contribuem para uma narrativa mais inclusiva e plural.

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