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Foto do escritorLagoa Nerd

CRÍTICA BABYGIRL- quem manipula é quem é manipulado ?

Nicole Kidman volta as telas de cinema para um dos seus papéis mais ousados da carreira segunda a própria diz, Babygirl da diretora Halina Reijn (“Morte, Morte, Morte”) estreia essa semana nos cinemas distribuído pela Diamond Filmes e uma produção da A24


Babygirl
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A articulação da trama mostra os desejos insaciáveis de Romy ( Nicole Kidman) uma ceo poderosa de uma startup de logística que já inicia o filme numa cena “escandalosa” em um jogo de sedução, manipulação e fetiches das quais quer ser saciada. Já que seu marido( Antônio Bandeiras) não consegue mais a satisfazer de forma satisfatória


Um dia então ela fica fascinada com um homem misterioso que consegue dominar um cachorro bravo com assovio e biscoitos no meio da rua

Quem seria ele ?! Não tarda para ela descobrir que ele está inserido no meio dos novos estagiários da empresa


Ele ( Harris Dickson de triângulo da tristeza e garra de ferro) que mais a frente do filme descobrimos seu nome, também já parece de olho na poderosa Romy começando já a desafiar as imposições impostas do mundo corporativo e fazendo o bom moço que come quieto, e aí se tem o jogo de sedução com suas manipulações. O programa de mentoria com teste do sofá nunca esteve tão on fire!


Viés da moral x viés da satisfação

Babygirl
Babygirl

Ao mesmo tempo que fica mais na subjetividade do que Romy quer ser saciada, seja por um copo de leite, seja pela submissão, seja pelo proibido seja por ter um corpo mais jovem que quer ou não entrar nesse jogo mas com o viés da moral e viés da satisfação o que influencia nas decisões e ações das personagens e que se tem de autoimagem e controle das situações para ir de encontro a satisfazer suas necessidades


Há um nível de curiosidade sobre o filme que é intensificada com as notícias dos bastidores, claro é de se elevar a entrega de Nicole que faz essa personagem que não tem ares de dominatrix porém que em certos momentos mostra seu cinismo de um jeito que quem tá comendo na mão pode não ser quem vocês imaginam

Babygirl

Parafraseando a poetisa Pabllo Vittar “Eu tenho um jeito de amar bem diferente O que você não vê é que as outras mentem Eu 'to dizendo a verdade na tua frente”


Romy parece se excitar pelo perigo que isso envolve parece q ela teme ser pega no flagra ainda mais pelo marido ainda mais quando se começa ter contornos mais conflitantes


Apesar disso o filme ele falha em narrar bem uma história de jogo de sedução mais acentuada pois sabemos que Nicole é ótima mas falta que o roteiro ou a direção cheguem no ponto G para dar mais nuances aos anseios ou a química que ele se propõe em mostrar ou se caso seja relacionados a filmes que tragam essa temática dando exemplos atração fatal, proposta indiscreta, culpa e desejo, rainha de copas

Babygirl

Aqui as outras histórias paralelas como da filha ( Esther Rose Mcgreggor) que trai a namorada ou a suposta sororiridade da personal Assistant (Sophie Wilde) de Romy atrelada a chantagem são  jogadas de escanteio

*Esther Rose Macgreggor que na vida real é filha do ator Ewan McGreggor que já foi par romântico de Nicole Kidman no filme Moulin Rouge


Todavia existem cenas e momentos cômicos envolvendo Nicole, Antonio Bandeiras e Harris Dickinson que irão arrancar risadas e suspiros

e o erotismo e a sensualidade também estão ali só menos elevados do q se espera


A trilha sonora do filme é um ponto bem positivo da trama, ultimamente vejo que temos bons filmes com ótimas trilhas sonoras


E afinal será que quem manipula é na verdade quem é manipulado?





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