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CRÍTICA | RIVAIS - DELICIOSAMENTE VIBRANTE, SEXY SEM SER VULGAR

Rivais novo filme do diretor Luca Guadagnino tem a energia de grandes jogos de tenis em que a tensão está no ar mas mesmo assim as partidas são somente um chamariz para um filme energeticamente romântico com grandes e dinâmicas atuações com frisson entre fogo e gelo em busca de uma água para se refrescar ou fervilhar


RIVAIS- créditos divulgação
RIVAIS- créditos divulgação

Josh O Connor ( The crown) é Patrick um boa pinta com sorriso cafajeste só que à anos é só mais uma promessa do tenis mas que infelizmente só acumula derrotas e está na pindaíba


Já Mike Faist (Amor sublime amor) é  Art o bom camarada que é um grande vencedor, muito rico mas que está em momento de desanimação com o tenis mesmo tendo ganhado grandes titulos


Os dois são/eram muito amigos desde a juventude conhecidos como a dupla fogo e gelo mas que desde então eles estão em disputa da mulher dos sonhos Tashi Duncan ou melhor Zendaya( Duna,Euphoria) e quem é que não estaria disposto a conquistar o grande prêmio.


RIVAIS- créditos divulgação
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Tashi é hora a tormenta ou a la furia e outras a frustação evidente seja como atleta como treinadora e que não aceita desculpas pela baixa performance em quadra e em suas jogadas e reações me lembrou da multicampeã Serena Williams


Zendaya além de atuar no filme também é produtora dele e escolheu muito bem a qual filme produzir


Rivais intercala-se entre passado (juventudade exuberante) e presente ( a vida do adulto não é fácil) para mostrar que muita coisa está em jogo seja na quadra quanto na vida mesmo que seja em um torneio de tênis sem grandes projeções


RIVAIS- créditos divulgação
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A trilha sonora é um show a parte que conjuga-se de tal maneira com o filme que torna ele mais vibrante e estimulante dando exemplo a entrada de Zendaya em cena e um adento que no filme tem a música "Pecado" de Caetano Veloso na trilha sonora


Luca Guadagnino sabe muito bem como usar a exuberancia de seus personagens com química entre eles para dar e vender e ainda com um ótimo e disputado romance e ainda filma que é uma beleza


O filme até me lembrou o filme Wimbledon o jogo do amor porém sem tanto água com açuçar e bem mais apimentado mas sem ser vulgar


Uma lição que Luca Guadagnino traz também é usar o slow motion corretamente e não a mero esmo como Zack Snyder faz, aquela lentidão que vai levantando a tensão no ambiente aumentando as espectativas para um grande embate entre Patrick e Art e torna tudo muito mais divertido de se ver

Curiosidade que o roteirista do filme é casado na vida real com Celine Song diretora e roteirista de Vidas Passadas, ótima dupla por sinal adoraria ver os dois juntos em um outro projeto

O filme é digno de finais de Grand Slam pois no jogo do amor cada ponto conta

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