Love Lies bleeding: o amor sangra novo filme da diretora Rose Glass e da A24 chega essa semana nos cinemas distribuido pela Synapse distribution e tem grandes atuações de Kristen Steward e Katy O'Brian onde conta sobre os amores clandestinos e como é dificil se manter são mesmo tendo um corpo forte e musculoso ainda mais nos anos 80
Já de início é interessante perceber que a personagem Lou ( Kristen Steward) começa o filme limpando um vaso entupido no banheiro, mostrando que existe muita sujeira em volta pra ser limpa e que vai ser uma barra tirar tudo de uma só vez
O filme tem boa narrativa e tem desenvoltura na forma como os personagens e a história são apresentados desde a fulgaz paixão com a msuculosa Jackie ( Katy O´Brien), uma aspirante a fisiculturista, como com os familiares de Lou desde sua irmã Bety ( Jena Malone), o cunhado abusador ( Dave Franco),e o misterioso senhor Lou ( Ed Harris) pai dela que é um contrabandista que cuida de insetos
Kristen Steward está novamente em grande atuação como Lou Lou que tenta desviar dos rumos clandestinos e violentos da família enquanto tenta limpar as sujeiras dos que estão em volta seja na academia da qual ela administra como fora dela, o adicional é que vem uma paixão avassaladora entre ela e Jackie, Katy O´Brien em ótima e marcante atuação e com grande química com Kristen Steward.
Jackie que apesar de muito musculosa parece ser um doce de pessoa, mas que não tem as conexões tão equilibradas entre mente e corpo e quando um ato de fúria impensado irá envolvê-las numa reação em cadeia de violência e vingança, nesse quesito de mente e corpo chegou a me lembrar do filme garra de ferro (the Iron Claw) lançado recentemnte sobre a história dos irmãos Von Erich uma outra produção da A24.
todos tem segredos que devem ser controlados ou não
Parafraseando o livro A casa das belezas " A verdade é necessária quando há justiça. Mas a verdade sem reparação envenena a alma" e isso acontece muito com Lou ( Kristen Steward) e Jackie (Katy O'Brian) durante o decorrer do filme
O filme parece beber de fontes como Thelma e Louise ,dos filmes de Tarantino e quem sabe até de telephone de Lady Gaga e Beyonce mas as influências não param por aí, pois senti uma forte ligação que a diretora Rose Glass faz em relação aos animes seja na transformação de Jackie como no uso dos sons para mostrar que algo lá dentro está se transformando, inclusive os músculos
Rose Glass é uma diretora diferente, que não tem medo de ousar desde sua grande estreia com o terror psicológico Saint Maud da qual ganhou o prêmio de melhor direção de estreia no British Independent film Awards nesse novo longa ela consegue traçar algumas linhas com tratamento de uma verdade inconveniente e ações e reações com artifícios bem interessantes e claro com isso acabou sendo aclamado nos festivais de Sundance, Berlim e Glasgow
O filme contém uma ótima fotografia e uma edição de som potente que amplifica até a transição dos músculos em uma massa mais poderosa e gigante e tráz momentos engraçados, com uma maquiagem muito sangrenta diga-se de passagem mesmo que sejam nojentos e chocantes ela é ótima e também destaque para a boa trilha sonora ainda conta com uma boa aprovação do público e é muito divertido ver as reações ao filme nos cinemas
Apesar de esperar um pouco mais do final do filme ele ainda é grandioso, o filme não deixa de ser uma boa pedida de diversão para ver pois é um perfect illusion de amores clandestinos
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