Em O que devemos ao futuro, o filósofo William MacAskill defende mais do que superar os desafios atuais que comprometem a vida na Terra, mas criar um legado de influência positiva a longo prazo
“Um livro extraordinário. William MacAskill é um dos filósofos mais importantes da atualidade, e esta é sua obra-prima.”
- Rutger Bregman, autor de Humanidade
A história escrita da humanidade abrange apenas cinco mil anos. Já o futuro ainda não escrito pode durar milhões ou acabar amanhã. Na obra O que devemos ao futuro, que chega às livrarias brasileiras pelo selo Crítica, da Editora Planeta, o professor associado de Filosofia da Universidade de Oxford William MacAskill defende o conceito do Longotermismo, definido como a perspectiva de que é dever da geração atual fazer muito mais para proteger os interesses das novas gerações.
Para o autor, tudo começa de uma simples premissa: as sociedades futuras importam. A partir deste entendimento, MacAskill explora as possíveis conclusões e potenciais caminhos que a geração atual deve tomar como uma prioridade moral para promover mudanças duradouras e que impactem positivamente para as gerações futuras. O filósofo também evidencia que é necessário agir imediatamente ainda que as ações longotermistas sejam realizadas priorizando benefícios a longo prazo, uma vez que estes movimentos beneficiam tanto as sociedades atuais quanto as futuras.
Sob esta perspectiva, MacAskill entende que não é suficiente apenas reverter as mudanças climáticas ou evitar a próxima pandemia. É preciso garantir que a civilização se recupere caso entre em colapso, prevenir o fim do progresso moral e preparar a humanidade para um mundo onde os seres mais inteligentes do planeta serão digitais. "Uma pandemia oriunda de vírus produzidos em laboratório, ou a Terceira Guerra Mundial, ou uma catástrofe impulsionada pela inteligência artificial tanto provocaria mortes e sofrimentos incalculáveis para as atuais gerações como também colocaria nosso futuro em perigo.", completa.
Indo além da teoria e dos argumentos, O que devemos ao futuro ainda sugere opções e caminhos para operacionalizar o longotermismo, propondo pequenas ações, como aprimorar conhecimentos a respeito de questões específicas, até movimentos em escalas geopolíticas, como países ricos do mundo destinar no mínimo 1% do seu PIB a causas em benefício manifesto das futuras gerações. Empreendedor social listado na Forbes 30 Under 30 e cofundador de organizações sem fins lucrativos como Giving What We Can, Centre for Effective Altruism e o 80,000 Hours, William MacAskill reconhece que é preciso construir uma concepção moral de mundo que leve a sério o que está em jogo e acredita que, ao fazer escolhas conscientes, é possível colocar a humanidade no caminho certo.
-
FICHA TÉCNICA
Título: O que devemos ao futuro
Autor: William MacAskill
Tradução: Maria de Fátima Oliva do Coutto
Revisão técnica: Dionatan Tissot e Ramiro Peres
ISBN: 978-85-422-2924-0
Páginas: 400 p.
Preço livro físico: R$109,90
Selo Crítica, Editora Planeta
SOBRE O AUTOR
William MacAskill é professor associado de Filosofia na Universidade de Oxford. Na época de sua nomeação, era o professor associado de Filosofia mais jovem do mundo. Empreendedor social listado na Forbes 30 Under 30, ele também cofundou as organizações sem fins lucrativos como Giving What We Can,Centre for Effective Altruism e o 80,000 Hours, apoiado pelo Y Combinator, que, juntos, direcionaram mais de 200 milhões de dólares para instituições de caridade. Atualmente, vive em Oxford, Inglaterra.
SOBRE O SELO CRÍTICA
Criado na Espanha, em 1976, e disponível no Brasil desde 2016, o selo Crítica é conhecido pela qualidade de seus títulos na área de história, ensaios e divulgação científica. Niall Ferguson, Mary Beard, Miguel Nicolelis, Noam Chomsky e Antony Beevor estão entre os principais autores no Brasil.
Comentários